O Brasil é o pais do futebol e o futebol não funciona. Isso explica muita coisa.
O retrospecto recente do Brasil no futebol vem mal. Em nossa casa fomos eliminados com um 7 a 1, de maneira chocante. No último mundial, mais uma vez, pudemos ser feitos de chacota novamente. Justa ou injustamente, através do comportamento nocivo de Neymar, como líder da equipe, logo eliminada mais uma vez.
Mas podemos voltar nosso olhar para o cenário nacional. Times com déficits milionários, estádios vazios na maior parte dos jogos, jogos de baixa qualidade, violência dentro e fora de campo e uma sensação cada vez maior de estarmos longe de evoluir em qualquer um destes aspectos.
Os poucos torcedores que ainda acompanham veementemente aos jogos veem alguns talentos surgirem, todos trabalhando pesado e ganhando bem, porém com a intenções claras de irem á Europa, talvez China.
Em 2016, torcedores brasileiros viraram notícia entre atletas e jornais de todo mundo pela forma enfática de torcer durante as olimpíadas. Excesso de barulho e falta de bom senso mesmo nos esportes que exigiam silêncio e concentração. Nossa cultura, a cultura do futebol? Ou simplesmente a falta de consciência?
Este comportamento pode ser visto na política. Propostas e ideais são a última questão a ser analisada. O debate inexiste. É sempre uma briga incessante para ver qual time vencerá. Uma batalha de egos que pouco se preocupa com o futuro do país. Eu torço e torço.
Uma parcela da população que se denomina inteligente, com um alto QI e prontos para ver a evolução do país optam por um candidato cujo plano de governo inexiste e se sustenta basicamente em um discurso que beira a falta de bons modos, expelindo frases ditas normalmente em mesas de bar após algumas doses.
Ao mesmo tempo, canais de mídia anunciam médias de pesquisa quase que diariamente, sempre com pequenas mudanças. Dá a clara impressão de querer manipular as intenções de voto dos sensatos que realmente querem estudar a política e seus candidatos.
E assim o Brasil vai indo. O futebol não demonstra sinais de melhora, portanto o restante, fica difícil prever.
Como diria Marcelo D2: “Deixa pra lá eu devo tá viajando, enquanto eu falo besteira nego vai se matando”
